Já se passaram algumas semanas desde o início da pandemia do
Corona vírus, e estamos sendo bombardeados de novas notícias e possíveis
tratamentos, mas qual é a realidade do cenário atual?
A
Ozonioterapia segue sendo uma opção possível e muito útil, pois seu mecanismo
de ação foi demonstrado em outras infecções virais e tem se apresentado muito
eficaz como terapia complementar. É muito útil na otimização do organismo,
tanto para prevenção quanto para uma melhor recuperação, pois contrário ao
incorreto pensamento de que existe uma ação antiviral direta, os patógenos
livres estão protegidos por antioxidantes plasmáticos e os vírus intracelulares
são inacessíveis.
A
terapêutica se baseia nos seguintes efeitos:
a) Indução
da resposta adaptativa ao estresse oxidativo, modulando o estado redox do
paciente
b) Indução
de INF-gamma e citocinas (melhora do sistema imunológico)
É
importante deixar claro que a Ozonioterapia é uma terapia complementar que não
substitui as avaliações e procedimentos médicos pré-determinados. Na prática, a
ozonioterapia pode ser utilizada durante o tratamento da infecção juntamente
com outras medicações já indicadas, dependendo da avaliação individual de cada
paciente. A Ozonioterapia auxiliará no tratamento no sentido de evitar ou
diminuir tempo de internação, ou até mesmo a diminuir a gravidade, através dos
mecanismos citados acima.
Atualmente,
alguns estudos clínicos estão sendo realizados no mundo todo, três deles estão
sendo conduzidos na China e outros na Itália, com destaque ao protocolo que
está sendo realizado na Universidade Sapienza em Roma. Estudos na Espanha,
Romênia e Turquia aguardam aprovação em comitê de ética.
Alguns
resultados foram divulgados em mídias populares (jornais e televisão) na
Itália, o que vem reforçando a importância da Ozonioterapia e suas
possibilidades de uso.
Do
ponto de vista científico, novas evidências devem ser publicadas em breve, com resultados
estatisticamente validados.
Não
se trata de milagre e nem panaceia. Nós conhecemos o poder do ozônio na nossa
saúde e sabemos o quanto pode ser importante em determinadas situações
clínicas, quando utilizado corretamente. Acreditamos que em breve teremos a
comprovação científica de sua eficácia no auxílio do tratamento ao Covid-19.